A antropologia interpretativa surgiu na metade do século XX, tendo em Clifford Geertz seu principal autor.
A ideia central dessa corrente é de que todas as coisas analisadas no campo de pesquisa são submetidas a uma interpretação simbólica. A partir das noções da linguística (que é uma ciência que se ocupa em estudar as características da linguagem humana) essa vertente sugere que todos os significados são construídos socialmente, ou seja, todas as coisas que os seres humanos fazem tem um significado construído por ele mesmo. Cabe ao antropólogo estudar esses significados.
Franz Boás é considerado o pai da antropologia, nos Estados Unidos.
Sua teoria principal é o “relativismo cultural”, no qual o papel do antropólogo é se colocar no lugar do objeto pesquisado para melhor compreender os significados de suas ações, para assim “relativizar” seus julgamentos, suas interpretações.
Desse modo, essa corrente antropológica é contrária as ideias evolucionistas e às teorias raciais.
Margareth Mead e Ruth Benedict foram fortemente influenciadas pela perspectiva de Franz Boás. Os livros Sexo e temperamento de Mead, e o Crisântemo e a Espada, de Benedict, foram responsáveis por mostrar que as condições de gênero não estão condicionadas à biologia e são definidas também por arbitrariedades culturais, ou seja, o papel de homem e o papel de mulher são definidos culturalmente e não biologicamente.
COMPONENTES DA CULTURA
Há uma diversificada relação dos componentes da cultura na literatura antropológica, é difícil resumir o que as diferentes correntes antropológicas entendem como essenciais, em termos dos componentes da cultura.
Pretendemos elencar, aqui, o que é mais recorrente na literatura:
Conhecimentos –elementos que personificam os saberes de determinado grupo social;
Crenças – a fé…a religião…os sistemas simbólicos religiosos, as deidades e as divindades;
Valores – conjunto de princípios e valores elaborados sob diversas influencias cultuais e sociais;
Normas e símbolos – conjunto de regras de convívio e de símbolos que orientam as pessoas em relação às normas (religiosas ou sociais) e símbolos que representam determinado grupo social sob a ideia de promover a coesão social.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
A língua portuguesa foi a única que manteve o termo original em latim desta palavra.
Originalmente, a palavra latina que deu origem à “deus”, surgiu a partir do termo Proto-Indo-Europeu diw ou deiwos, que significa “brilhante” ou “celeste”.
A partir desta mesma raiz etimológica, surgiu o nome grego Zeus, considerado o “deus dos deuses”, de acordo com a mitologia grega.
Javé, ou Iavé é um dos nomes de Deus na Bíblia sagrada cristã, assim como Jeová.
Etimologicamente, o nome Javé tem origem do hebraico Yahveh ou Yehovah, que na bíblia sagrada foi traduzido para o latim na forma do tetragrama YHVH. Segundo algumas teorias, o significado mais aceito para o nome seria “Eu sou aquele que sou” ou “aquele que traz à existência tudo que existe”.
No Antigo Testamento da bíblia sagrada, Javé aparece como o Deus que libertou o povo de Israel da escravidão no Egito.
No segundo livro da bíblia – livro de Êxodo – Moisés questiona Deus sobre qual seria o seu verdadeiro nome:
“Mas se os israelitas me perguntarem qual é teu nome, que lhes vou responder?” E Deus disse a Moisés: “EU SOU AQUELE QUE SOU”. Assim dirás aos israelitas: “EU SOU me manda a vocês”. Isto lhe dirás: “EU SOU, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó me manda a vocês. Este é meu nome para sempre” (Êxodo 3,13-15)
Lista de títulos e nomes de Deus (Judaico-Cristãos)
Elohim – (plural) (אלחים) – Deus; Criador “implícito o poder criativo e a onipotência”
Eloah – (singular) (אלוה ) – Deus; Criador “implícito o poder criativo e a onipotência”Abbá – Pai
Há’Shem – (השם) – O Nome – Senhor – o mesmo que YHVH (mais usado no Judaísmo)
Kadosh – Santo
Kadosh Israel – Santo de Israel
Malakh Brit – O Anjo da Aliança
Maor – Criador da Luz
Margen – Protetor
Mikadiskim – Que nos santifica
Palet – Libertador YHWH – (יהוה) – Tetragrama; o nome impronunciável de Deus; quase sempre traduzido por Senhor.
Yahweh – Iavé – (יהוה) – Eu Sou
YHWH (Ha’Shem) El Elion Norah – EU SOU é Altíssimo é Tremendo
YHWH (Ha’Shem) Elohêkha – O Senhor teu Deus
YHWH (Ha’Shem) Elohim – (יהוה אלהים) – Senhor (criador) de todas as coisas
Jehovah – (יהוה) – O Senhor Eterno
Jeová Rafah – (יהוה רפה) – EU SOU que te sara
Jeová Tzevaoth – (Sebhãôth) – (יהוה צבאות) – EU SOUSenhor das Hostes Celestiais
Jeová Shalom – (יהוה שלום) – EU SOU Paz
Jeová Shammah – (יהוה שמה) – EU SOU está presente; O Senhor está ali
Jeová Tzidkeinu – (יהוה צדקנו) – EU SOU Justiça nossa; O Senhor é a nossa Justiça
AMÉM?
Entre os seus significados, “Amém” pode ser traduzida como:
1) “Verdadeiramente, De Fato, Assim Seja”. Aqui, a palavra exprime uma afirmação certa em resposta a algo que foi dito, além de expressar também concordância com relação ao conteúdo do que foi falado.
2) Além disso, a palavra “Amém” – segundo o Talmude (Shabat 119b) – é um acrônimo formado pela primeira letra das palavras hebraicas “El Melech Neeman”, cuja tradução é: “Deus é um Rei Confiável”.
( acrônimo: palavra que se forma pela junção das primeiras letras ou das sílabas iniciais de um grupo de palavras, de uma expressão: a ANATEL, Agência Nacional de Telecomunicações, é um exemplo de acrônimo).
ALELUIA?
Aleluia significa Louvem Deus Javé ou Adorem Deus Javé. É um termo de origem hebraica “Halleluyah“, formado pela junção de Hallelu, que significa Louvar, mais Yah que significa Deus, Javé. Portanto Aleluia é um elogio ao Deus, Javé.
Aleluia é uma expressão usada para louvar a Deus nos cânticos e orações rezadas nos cultos e missas dos cristãos.
E por que a imagem de um peixe?
Porque as letras que formam a palavra “peixe” em grego, quando escritas em maiúsculas (ΙΧΘΥΣ), formam um acrônimo com as iniciais da expressão “Iēsous Christos Theou Yios Sōtēr“, que significa “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador” (em grego antigo: Ἰησοῦς Χριστός, Θεοῦ ͑Υιός, Σωτήρ).
O peixe veio a se tornar, desta forma, um dos primeiros símbolos cristãos, juntamente com a imagem do Bom Pastor e, posteriormente, com o Crucifixo.
O Ichthys também era usado para indicar as catacumbas cristãs durante as perseguições contra a comunidade, de modo que apenas os próprios cristãos soubessem quais eram os túmulos dos seus companheiros de fé.